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Discipulado
Discipulado

 

O DISCIPULADO EM SI

 

Certa vez ouvi que o fruto da macieira não é a maçã, mas outra macieira… a maça não é o fim, mas o meio. Semelhantemente, o evangelismo não se sustenta por ele mesmo. Nossa tarefa vai além, compartilhar não basta, temos que aprender a caminhar junto. Somos chamados a fazer discípulos. E fazer isso em toda a nação, tribo, povo e língua, como Igreja. Estamos cientes disso? Temos encarado o discipulado de maneira coerente com a Palavra de Deus? Somos, como Igreja, chamados a trazer o Reino de Deus gerando outros à imagem de Cristo. Discípulos então que gerem outros discípulos. O Reino de Deus é, na sua essência, Relacionamentos.
A Igreja brasileira tem uma grande carência quando se trata de discipulado. Pessoalmente acredito que é um das nossas maiores deficiências. Isso também é visível no meio missionário. Podemos perceber diante de uma análise honesta e além da superfície que nosso modelo carece de repensado.

O pós-modernismo é sem dúvida um dos grandes mentores da vida da Igreja. Vemos o pragmatismo individualista, a ética da “eficiência” (não importa se é bom, quero saber se funciona), a falta de valores absolutos, o consumismo e todo um sistema de mentiras, que chamamos “mundo”, que tem impedido que absorvemos valores do Reino. Nesse sentido, influenciados pelo neo-paganismo, não temos percebido quem de fato somos. Numa perpectiva errada sobre nós mesmos e o Outro, visualizamos homens como se fosse árvores. Mas homens não são árvores.
A frieza e o individualismo proveniente do mundo tem nos convencido de que não podemos nos envolver. Mas qual o modelo que temos em Jesus? Afinal de contas, qual a percepção de discipulado se mostra mais coerente com o modelos de Cristo? Até onde vão os nossos limites?
Conseguimos mercantilizar até mesmo o próprio discipulado. Paulo bem que nos alertou…

 

Mas o discipulado é para a vida cristã, por causa da pessoa de Cristo, pela Palavra de Deus. O princípio mais fundamental do discípulado, no meu entender, chama-se Relacionamentos. Porque discipulado é relacionamento. Logo, discipular significa nutrir relacionamentos em Cristo. E relacionamentos serão um risco. Sempre. Se alguém não está disposto a se involver ou correr riscos, não pode discipular (nem ser um autêntico discípulo).
Quem tem dificuldades de se relacionar, certamente, tem dificuldade em absorver o fôlego do Reino de Deus. Tem dificuldade de entender nada mais nada menos que a essencia da vida cristã: a restauração plena de relacionamentos, em Cristo, por Cristo e para Cristo.

 

Nesse sentido podemos afirmar também que discipular é agir com respeito para com a individualidade do outro. Não podemos levar a pessoa a fazer algo que ela não acredita. Discipular é entrar no mundo do outro e ajudá-lo na jornada do auto-conhecimento combinado com o conhecimento de Deus, em santidade. Muitos afirmam e eu concordo que, sem o Conhecimento de Deus, não podemos nos conhecer plenamente.

 

Tenho visto modos estranhos de discipulado, com os quais não posso concordar, onde o discipulador não se dispõe a ser algo poderoso: amigo! Há pessoas que inclusivem tem uma visão negativa da proximidade e da amizade cristã. Estamos tratando pessoas como árvores? Discipulado é parte fundamental da vida cristã, não pode ser subtraída da “grande comisssão”. Ele é tão importante que Jesus não veio como um técnico, como um professor teórico, como alguém que ensinava “de longe”, mas Deus se fez gente, se fez relacional e chamou discípulos. Fez discípulos. Se envolveu com as pessoas. Foi amigo. Se recusa a nos chamar de servos, mas nos chama de amigos.
Eu acredito na amizade. Discipulado precisa acontecer num clima de amizade. Pessoas não são árvores. Não podemos reduzir o discípulado a um sistema didático, pré-programado, onde ensinamos “as 10 lições para ser um crente”, começando pela conversão e terminando no dízimo.

 

É sempre interessante olharmos para Jesus. Ele não forçou nenhuma situação, ele esperou o “tempo” de cada um. Sua vida foi abnegada, ele serviu antes de ensinar sobre serviço. Ele amou antes de ensinar que devemos amar a Deus e o próximo. Ele se expoz, caminhou junto, fez churrasco de peixe na praia com seus discípulos, abriu mão de momentos preciosos a sós com o Pai, confrontou, ensinou, corrigiu, sofreu e chorou pelos seus. Também mostrou na prática que Ele é do amor a fonte e inspiração. Ele sabia o que era relacionamentos. Puxa… Ele nos chamou para fazer o mesmo! Isso só é possível entre amigos. A amizade cristã é sobrenaturalmente poderosa!
Acredito que a relação pastor/ovelha, inclusive, poderia ser revolucionada a partir da perspectiva e do modelo da amizade. Larry Crabb, no seu livro “O lugar mais seguro da terra” (Ed. Mundo Cristão) é simplesmente genial quando trata deste assunto. Ele fala sore o poder da conectividade entre as pessoas. Fala do poder curativo e terapêutico da amizade, em particular, no ambiente da Igreja. O salmista nos diz que é bom e agradável viverem unidos os irmãos, e que, quando isso acontece, é como com óleo (unção) descendo sobre a barba dos sacerdotes (Sl. 133). Que perspectiva!
O ser humano é relacional, como a trindade santa o é. A vida cristã nos conclama a construir relacionamentos em Cristo e não métodos ou técnicas “profissionais” de relação. Estamos dispostos a pagar o preço. Estamos dispostos a renunciar ao modelo pagão da “técnica e eficiência” e andar em amor? Jesus pagou um preço alto para restaurar o significado da pessoa, em contraste com a força do indivíduo. A nossa sociedade, a Igreja as vezes, não tem conseguido discernir a grande diferença entre um e outro.

 

Se formos falar em discipular nações, precisamos apreender conceitos fortemente bíblicos para a relação e relacionamentos discipuladores, e por que não dizer, aprender mais sobre o valor da amizade. Nós, missionários, que nos dispomos a centralizar nosso ministério na formação de pessoas a imagem de Cristo entre povos e raças, temos uma grande responsabilidade. Mas se encaramos essa tarefa de maneira errada, doentia ou com sentimentos carnais de superioridade em relação ao discípulo, certamente seremos agentes de des-construção do Reino e da pessoa de Cristo na vida de outros.
Mas se entendermos bem o discipulado e, mais importante, se nos entregarmos à esse ministério com integralidade, teremos a oportunidade de sermos cooperadores com Deus na formação de um povo santo, restaurado, e fortemente comprometidos em fazer Jesus conhecido enter as nações, não somente em função do que falam, ensinam ou escrevem, mas acima de tudo, pelas suas relações curadas, terapêuticas e revolucionadoras. Não é por isso que temos o ministério da reconciliação?

 

Pessoas não são árvores. O ser humano é um bloco de relações, que, uma vez em Cristo, se entrega à Sua vontade boa, perfeita e agradável. Uma vontade de amor, que vai ao encontro para consolar, salvar, curar, cuidar e compartilhar cuidado e, enfim, relacionar-se à luz da eternidade. É no discipulado formamos os adoradores. Uma geração de pessoas que entenderam a relação com Deus e com os outros e esclhem voluntariamente viverem sob essas relações. Para essas relações.

 Marcos 16.15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. O IDE É UMA ORDEM. ORDEM ESSA QUE DEVE SER ACATADA COM PRAZER E GRANDE HONRA, AFINAL DE CONTA ESSE TRABALHO OS ANJOS DESEJAM FAZER MAS ELE É NOSSO.

Os Discípulos/Adoradores mudarão o mundo… você está disposto a ser um deles e gerar outros?
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(12/03/2014)

                     AULA DE NÚMERO 1 

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     O COYOTE WILLY
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    JOSUÉ1.7 
Seja forte e muito corajoso. Tome cuidado e viva de acordo com toda a Lei que o meu servo Moisés lhe deu. Não se desvie dela em nada e você terá sucesso em qualquer lugar para onde for.
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É incrível com temos sido medíocres. 
Estava refletindo como sempre reconheci o coiote Willy pelo seu fracasso de nunca conseguir pegar o Papaleguas. Sempre ria de seus fracassos, de como sempre se dava mal e principalmente da tolice de insistir em algo que nunca deu certo.
Porém, um dia desses cumprindo com minhas tarefas do cotidiano, estava ouvindo um dos maiores louvores proféticos da minha geração e talvez de todas (NUNCA PARE DE LUTAR- Pastora Ludimila Ferber).
E foi então que percebi a grandiosidade do Coiote Willy. 
Ele não é um fracassado! Ele é um indesistível, um valente e notável animal que necessita investir todas as suas forças na caça. Sua vida depende disso.
Sua habilidade de SUPERAR os fracassos é sensacional. 
Foi então que o Doce Espírito de Deus me visitou e me constrangeu. Pelo fato da minha não insistência naquilo que é vital para nós. Digo nós porque no Reino de Deus não existe "eu", sempre "nós". O nós se refere a unidade da igreja.
Não temos insistido em nos superar para ter uma vida com Deus cada vez mais plena. 
Achamos que orar 10 min, jejuar uma vez na semana(e quando se jejua), e ler um devocional basta. Mas não basta!
Quero chamar sua atenção para algo!
Um dia alguém começou a investir em você. Com orações, jejuns, conversas, propósitos, e toda sorte de armas espirituais para te trazer para a presença de Deus.
Mesmo com toda sua resistência ao Cristianismo essa pessoa não desistiu, pelo contrario insistiu mais ainda. Como o Coiote.
E olha pra você agora. É um redimido por Cristo.
E o que você tem feito? Tem lutado, investido tempo e esforços por alguém?
Invista e insista por alguém. Lute por almas, não desista nas primeiras frustrações.
Quando a conquista é mais difícil a vitória se torna mais prazerosa.
Tolo é quem desiste ao enfrentar os primeiros fracassos. 
E não me venha com essa de que só se investe em quem quer ser transformado. Nós não queriamos nada com Jesus, eramos irreconciliaveis e mesmo assim Jesus morreu/ investiu em nós.
Sei que você consegue, sei que você é um grande pescador de Deus pra ganhar muitas almas e enchermos os céus e saquearmos o inferno.
O clamor do Santo Jesus ainda continua sendo por almas. Atenda esse clamor!
NÃO DESISTA, NÃO PARE DE CRER. OS SONHOS DE DEUS JAMAIS VÃO MORRER!
NÃO DESISTA, NÃO PARE DE LUTAR. NÃO PARE DE ADORAR. 
 
TRABALHO DE CASA 
 
1) Comece investir em alguém que ainda não conhece/ esta longe de Jesus. Ore por essa pessoa, fale de Jesus(não de igrejas) sempre que for oportuno, envie SMS com versículo que falem do amor de Deus. Faça investidas pesadas para ganha-la para Cristo. (sua vida depende disso, o IDE é uma ordem direta de Cristo).
 
2) Depois de uma semana de investida, orações e propósitos por essa pessoa convide ela para um culto. (Caso ela não queira ou possa ir, continue a insistir sempre que possível. Sem constranger a pessoa.)
 
3) Caso a pessoa se mostre muito resistente faça um café/culto (um culto seguido de lanche) em sua casa. Diga que irá fazer um lanche e gostaria que ela fosse, convide algumas pessoas da igreja e cultue a Deus no seu lar levando o evangelho da paz para essa pessoa. (É importante dizer que para a pessoa não se sentir constrangida é prudente não fazer o apelo. A não ser que o Espírito conduza a isso).
 
4) No primeiro dia da semana se tranque com Deus no quarto e ore 10min. No segundo dia 20min. No terceiro 30min. 
Vá acrescentando 10 min a cada dia, o propósito aqui é mergulhar cada dia mas fundo no oceano do Espírito. Estamos sendo uma Igreja muito superficial. 
 
5) Pegue projetos que foram engavetados e coloque os em pratica. Isso não será insistir no fracasso, mas será um exercício de fé. Pois em Mateus 19.26 diz tudo é possível para Deus. Creia nisso e viva o sobrenatural.